Ouvi, no comecinho da tarde do último sábado, pelas ondas da Veneza FM, o programa Mesa redonda com Paulo Marinho. Há um bom tempo não gastava audição com a verborréia estilizada do ex-deputado, que se repete sempre pela falação enfadonha ao confeitar os próprios feitos, além da mania de discorrer sobre assuntos os quais estufa léria com ar de sabe tudo.
Por duas horas ininterruptas o comentarista lecionou obviedades da problemática a qual vive o campesinato: falta de fomento à tecnologia, ao crédito e acesso à terra versus a potencialidade natural edafoclimática (água/calor/luminosidade solar) do nosso meio-ambiente. Ora, admitidas essas premissas que são verdadeiras há o que se questionar apenas: o que está por trás desses argumentos artificiais do abnegado Paulo Marinho? É porque quem cochila embalado por sua lábia é capaz de sonhar com o paraíso das terras do bem-virá.
Assim, quando o ouço tentando persuadir ouvidos lassos de esperança, recordo-me da fábula da raposa, que perseguida por um cão conseguiu ocultar-se numa caverna, e quando se considerava a salvo eis que aparece ao fundo um leão: - “Pobre de mim – exclamou a raposa – escondi-me para me livrar de um cão e vim cair nas garras de um leão”.
Um leão? isso é um lobo, meu chapa.
RENATO MENESES, gostaria de saber como eu poderia fazer para realizar uma entrevista com você. Sou da cidade de Caxias, faço o curso de história no CESC/UEMA e você será essencial como fonte para duas pesquisas minhas. Aguardo contato...
meu email é: nandonet1@hotmail.com
abraços.
Fernando Sampaio