
“A vida é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos, só pode exaltar”. Foi com esta estrofe que a Deputada Cleide Coutinho deu cor à sua indignação ao ser preterida, pelos seus pares, de exercer o cargo de 2ª Secretária na mesa diretora da Assembléia Legislativa do Maranhão. Amparada na muleta da poesia de Gonçalves Dias a deputada não se acoelhou e acusou o golpe que a escanteou.
A metáfora tinha um só endereçamento: à sociedade carbonária instalada na Casa Civil; ali se decide sobre a sorte, muito mais sobre o azar dos outros. A deputada, consorte do prefeito Humberto Coutinho, traz tatuada em si a logomarca do “impertinente” Deputado Federal Flávio Dino; assim, o cálculo da trama previu que se Cleide Coutinho fosse eleita para o cargo fortaleceria o mais novo desafeto político do staff governista. Foi um pequeno desfecho de racha anunciado, uma frente de briga aberta com concordância e anuência do Governador Jackson Lago.
Contudo, amanhã, quando o sol novamente nascer, tudo se conformará, mas, a deputada viverá a eterna dúvida da traição, e, pois, não mais haverá confiança na relação política; o vaso quebrado em cacos será memória de mágoas a lembrar-lhe um outro pedaço da estrofe: “Não chores, meu filho; Não chores, que a vida é luta renhida: Viver é lutar”. Como sói, por séculos amém, os poetas sempre estarão nas lembranças das escaramuças mais ardentes.
A metáfora tinha um só endereçamento: à sociedade carbonária instalada na Casa Civil; ali se decide sobre a sorte, muito mais sobre o azar dos outros. A deputada, consorte do prefeito Humberto Coutinho, traz tatuada em si a logomarca do “impertinente” Deputado Federal Flávio Dino; assim, o cálculo da trama previu que se Cleide Coutinho fosse eleita para o cargo fortaleceria o mais novo desafeto político do staff governista. Foi um pequeno desfecho de racha anunciado, uma frente de briga aberta com concordância e anuência do Governador Jackson Lago.
Contudo, amanhã, quando o sol novamente nascer, tudo se conformará, mas, a deputada viverá a eterna dúvida da traição, e, pois, não mais haverá confiança na relação política; o vaso quebrado em cacos será memória de mágoas a lembrar-lhe um outro pedaço da estrofe: “Não chores, meu filho; Não chores, que a vida é luta renhida: Viver é lutar”. Como sói, por séculos amém, os poetas sempre estarão nas lembranças das escaramuças mais ardentes.
pra você ver, né renato...
na hora de dizer o que eles não conseguem,
apelam para a inteligência, e loucura também, dos poetas...
mas nada de apoio ou qualquer coisa significativa para os poetas
continuarem escrevendo...