No Brasil é incomum reconhecer a derrota, é quase impossível ter semelhante postura de um John McCain, que, fragorosamente desfavorecido nas urnas, se despediu com maestria inaudita, creditando supremacia e desejando fortuna ao adversário Obama. Aqui, raras são as exceções com esse tipo de exemplo.
Temos a incapacidade crônica de aceitar o sucesso do outro, de se render aos fatos, de perder o jogo com altivez. Tudo isso provêm do acervo malandro nosso de querer levar vantagem em tudo; quando perdemos exibimos a culpa no juiz. Outro dia ouvi um argumento de menoscabo que suscitava a combinação de fraudes nas últimas eleições em Caxias; ora, apenas uma suposição paradoxal de um mau perdedor, que não se contenta com o resultado que lhe foi mui desfavorável.
O bom perdedor sabe que a derrota não é para sempre ou que a vitória, também, não é para todo sempre, nunca são definitivas. Reconhecer no outro a competência da vitória é um sábio gesto de humildade, elegância e honradez. Aliás, essa mania de dar desculpa à derrota é coisa de menino criado com vó: defeituoso.
Temos a incapacidade crônica de aceitar o sucesso do outro, de se render aos fatos, de perder o jogo com altivez. Tudo isso provêm do acervo malandro nosso de querer levar vantagem em tudo; quando perdemos exibimos a culpa no juiz. Outro dia ouvi um argumento de menoscabo que suscitava a combinação de fraudes nas últimas eleições em Caxias; ora, apenas uma suposição paradoxal de um mau perdedor, que não se contenta com o resultado que lhe foi mui desfavorável.
O bom perdedor sabe que a derrota não é para sempre ou que a vitória, também, não é para todo sempre, nunca são definitivas. Reconhecer no outro a competência da vitória é um sábio gesto de humildade, elegância e honradez. Aliás, essa mania de dar desculpa à derrota é coisa de menino criado com vó: defeituoso.
