
É de uma brasileira o título mundial, disputado recentemente na França, de bunda mais bonita. Para o brasileiro, bunda é paixão nacional, grande motivo de orgulho. Se o PIB do país fosse calculado segundo a geo-bundologia, éramos o mais rico de todos, não dava pra ninguém!
Temos um repertório de variadas configurações na parte traseira: das mais protuberantes, que de tão assanhadas são indecentes; às mais desbundadas, que de tão pudicas são engavetadas. Deus, conosco, nesse quesito foi generoso e deve ter desenhado para si a mais perfeita.
Quem nunca torceu o pescoço, deu meia volta para apreciá-las que atire a primeira pedra; outro dia enxerguei um eclesiástico acompanhando o rebolativo glúteo de uma bem frajola – era empinada, de dorso curvo que a endurecia, valeu a pena, hein!
Nós, não olhamos a cor dos olhos, nossa primazia é por esse patrimônio paisagístico, que, aliás, já deveria ter sido tombado pelo IPHAN; vou mais além, o Governo Federal já deveria ter instituído o programa bolsa-bunda – seria uma revolução em matéria de transferência de renda à poupança de matriz bem brasileira. O diacho é que os nossos políticos só as usam para fazerem cagadas por cima de cagadas.
Temos um repertório de variadas configurações na parte traseira: das mais protuberantes, que de tão assanhadas são indecentes; às mais desbundadas, que de tão pudicas são engavetadas. Deus, conosco, nesse quesito foi generoso e deve ter desenhado para si a mais perfeita.
Quem nunca torceu o pescoço, deu meia volta para apreciá-las que atire a primeira pedra; outro dia enxerguei um eclesiástico acompanhando o rebolativo glúteo de uma bem frajola – era empinada, de dorso curvo que a endurecia, valeu a pena, hein!
Nós, não olhamos a cor dos olhos, nossa primazia é por esse patrimônio paisagístico, que, aliás, já deveria ter sido tombado pelo IPHAN; vou mais além, o Governo Federal já deveria ter instituído o programa bolsa-bunda – seria uma revolução em matéria de transferência de renda à poupança de matriz bem brasileira. O diacho é que os nossos políticos só as usam para fazerem cagadas por cima de cagadas.
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda,
redunda.
renato, faço de drummond as minhas palavras...