25 de outubro de 2012

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Opinião de Jéssica Aguiar


Penso ser mais que necessária uma discussão nesses 'moldes", essa guerra para conservar ou desconfigurar (que alguns insistem em chamar de destruir) o dito patrimônio histórico de Caxias, penso acanhadamente eu, que deve ir para além das frase feitas: " é nossa história", "estão acabando como patrimônio com poluição visual", etc, etc.

Vejo sim a urgência em se discutir primeiro o que entendemos de historia e memória, e ainda mais de patrimônio e políticas de conservação, esta crítica do autor é uma das poucas coisas que li sobre o assunto de maneira contundente e apontando caminhos. Comunidade acadêmica, população em geral, governo, deixem de mesmices e busquem discutir melhor a questão, bem como apontar soluções.

Estou farta de ir a tantos congressos em Universidades ( e inclusive Cesc-Uema) que só falam em patrimônio como "um objeto novo de estudo, onde se deve focar a beleza arquitetônica, a riqueza cultural no patrimônio material e imaterial", afinal o que isso acrescenta? Já sabemos disso, intelectuais de outrora se empenharam bem em legitimar isso, hoje porém ha necessidade de se questionar: o que é patrimônio? Quem tem o "poder legítimo" de falar sobre, instaurar e tombar?



O que se entende por "nossa memória", nossa "historia"?

Continuo a acreditar em Nietzsche: a maior utilidade da história é se prestar a vida.

Então, paremos de pensar história somente como " passado".



Sem mais para o momento. 


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