A Justiça brasileira está resumida para a opinião pública na antológica oração de Carlito Maia: “Nossa justiça é absurda, além de abcega e abmuda”.
Aos olhos externos, o Judiciário, no maior das vezes, não está estruturado e preparado para lidar com o ser humano.
Para o mortal comum, é um ente frio, carrancudo de toga de olor naftalina.
Feito de gente de Kafka emoções, edificado no determinismo positivista do cumpra-se à lei.
Porém, ali, exsurgem todas as tragédias de temas pios com suas razões de inocência ou culpa.
E quem avista com os olhos das exceções enxerga que não há lanterna mágica para alumiar complexos conflitos.
O juiz é parte dessa roda de invenção de doidos, pressionado pela opinião de resultados para solucionar os defeitos que a sociedade produziu.
Vejo isso todo santo dia no juiz Manoel Velôzo, um séquito de problemas a lhe seguir a virtude da prudência prática.
Em cada sentença proferida uma carga emocional estressante, advinda da situação humana povoada de animais.
Debaixo da toga há um homem com alma, a vagar pela angústia da existência humana.
Melhor dizer a oração de Fábio Comparato: “Nossa justiça reflete a mentalidade social brasileira”.
Aos olhos externos, o Judiciário, no maior das vezes, não está estruturado e preparado para lidar com o ser humano.
Para o mortal comum, é um ente frio, carrancudo de toga de olor naftalina.
Feito de gente de Kafka emoções, edificado no determinismo positivista do cumpra-se à lei.
Porém, ali, exsurgem todas as tragédias de temas pios com suas razões de inocência ou culpa.
E quem avista com os olhos das exceções enxerga que não há lanterna mágica para alumiar complexos conflitos.
O juiz é parte dessa roda de invenção de doidos, pressionado pela opinião de resultados para solucionar os defeitos que a sociedade produziu.
Vejo isso todo santo dia no juiz Manoel Velôzo, um séquito de problemas a lhe seguir a virtude da prudência prática.
Em cada sentença proferida uma carga emocional estressante, advinda da situação humana povoada de animais.
Debaixo da toga há um homem com alma, a vagar pela angústia da existência humana.
Melhor dizer a oração de Fábio Comparato: “Nossa justiça reflete a mentalidade social brasileira”.