O meu amigo Zé Cláudio costuma atribuir um censo em que há um doido para cada família caxiense. Memorial dos Insensatos – livro do memorialista Firmino Freitas – é um catálogo lírico de orates: Frota, Maria Pouquinha, Gobilão e outros tan-tans. Minha preferência recaía sobre o Tomé; a infância toda, segui-o até o adro da Catedral para vê-lo inscrever a garatuja frase que o atormentava: Tê de Teresa, tê de Tomé, tê de tabaco. Era o amor de Tomé por Teresa, muito mais pelo seu tabaco.
Um outro também me chamava à atenção; bastava um de nós dizer: água, e um outro completar: açúcar, para ele logo retrucar: mistura filho de égua, mistura. Lá de longe agente misturava: Garapaaaa! Aí era um deus nos acuda.
O prefeito Marcelo Assumpção era conhecido como prefeito garapeiro, porque instalou vários pontos de garapas nos logradouros públicos. Ele, médico que era, sabia do teor calórico do caldo da cana. Todo menino na época do Dr. Marcelo era taludinho.
O meu amigo jornalista, e hoje vereador, Ricardo Marques, adotou o bordão Me faça uma garapa, que logo caiu no gosto da boca grande do povo, repetido em demasia quando em qualquer situação de malfeito praticado pelo mandante da cidade. Outro dia, um popular enxergou o vereador em paletó de sessão, apeando dum carrão, e sem cerimônia foi emendando: Vereador, que garapa, hein!
É que todos nós apreciamos da cana a doçura do mel, alguns até se lambuzam, foi o caso do doido Garapa, que ficava tiririca com o apelido. Já o vereador, como um bom cearense, gosta mesmo é de rapadura; aliás, chibel de rapadura, aquela raspadinha em que o macho véio não tem nem o trabalho de mastigar e que dá uma sustância danada, siô.
Um outro também me chamava à atenção; bastava um de nós dizer: água, e um outro completar: açúcar, para ele logo retrucar: mistura filho de égua, mistura. Lá de longe agente misturava: Garapaaaa! Aí era um deus nos acuda.
O prefeito Marcelo Assumpção era conhecido como prefeito garapeiro, porque instalou vários pontos de garapas nos logradouros públicos. Ele, médico que era, sabia do teor calórico do caldo da cana. Todo menino na época do Dr. Marcelo era taludinho.
O meu amigo jornalista, e hoje vereador, Ricardo Marques, adotou o bordão Me faça uma garapa, que logo caiu no gosto da boca grande do povo, repetido em demasia quando em qualquer situação de malfeito praticado pelo mandante da cidade. Outro dia, um popular enxergou o vereador em paletó de sessão, apeando dum carrão, e sem cerimônia foi emendando: Vereador, que garapa, hein!
É que todos nós apreciamos da cana a doçura do mel, alguns até se lambuzam, foi o caso do doido Garapa, que ficava tiririca com o apelido. Já o vereador, como um bom cearense, gosta mesmo é de rapadura; aliás, chibel de rapadura, aquela raspadinha em que o macho véio não tem nem o trabalho de mastigar e que dá uma sustância danada, siô.
O ZÉ CLAUDIO TEM RAZÃO, O GOBILÃO ERA PARENTE DE UMA FAMILIA TRADICIONAL, PEDIA NAS RUAS, NÃO OBSTANTE ERA UM GRANDE CRIADOR DE SUINOS LÁ PRAS BANDAS DO PIRAJÁ! O TOTÓ FOI NOSSO CONTEMPORÂNEO,SABEMOS QUE PEGOU UMA PIZA EM VIRTUDE DE OLHAR PELA FECHADURA UMA FIGURA FAZENSO SALIÊNCIA!!!
poxa,essa do ricardo foi muito boa,aqui na paraiba,se diz na (poiva),que garapa...kkkkkkkkk um abraço.jr