Ainda alcancei os domingos da praça Gonçalves Dias, em que as senhoritas deambulavam em sentido horário e os senhorios em passos anti-horários. Confronte, a um dos lados do passeio, ficavam os batentes das portinholas da residência da família Vilanova; lugar reservado para firmar a paquera. Um desses batentes era de largo uso do galante Marcos Pitter, sujeito de fisionômica performance cafona. Bastava uma menina imprimir olhar em direção ao boludo, que logo ficava consoante ao pavão. Na realidade, Pitter expunha de modo exagerado um marketing ingênuo de si mesmo.
Outro dia, assisti ao marqueteiro Carlos Alberto entrevistando o prefeito Humberto Coutinho. Aliás, uma fábula de entrevista esquemática, cujo pano de fundo era o drama das gentes alagadas em Caxias. Possivelmente, Carlos Alberto seja bom em outra coisa, mas, enquanto, entrevistador é a própria manifestação primeva da comunicação. Onde tudo é combinadinho à aparência colegial, tal qual as mães posam para ver os filhos declamarem batatinha quando nasce... Da maior ingenuidade cínica, pois a atração não é o prefeito conversando com os munícipes às soluções, mas a tela exposição gabola do marqueteiro em pleno festival de besteirol.
Aqui, tudo pode, inclusive reinar a mediocridade entremez, como se fôssemos bate-orelhas de fim de mundo em Macondo. Marcos Pitter era mais interessante, pois sabia se firmar em condição de parecer natural, de acordo com a exigência do espetáculo.
Outro dia, assisti ao marqueteiro Carlos Alberto entrevistando o prefeito Humberto Coutinho. Aliás, uma fábula de entrevista esquemática, cujo pano de fundo era o drama das gentes alagadas em Caxias. Possivelmente, Carlos Alberto seja bom em outra coisa, mas, enquanto, entrevistador é a própria manifestação primeva da comunicação. Onde tudo é combinadinho à aparência colegial, tal qual as mães posam para ver os filhos declamarem batatinha quando nasce... Da maior ingenuidade cínica, pois a atração não é o prefeito conversando com os munícipes às soluções, mas a tela exposição gabola do marqueteiro em pleno festival de besteirol.
Aqui, tudo pode, inclusive reinar a mediocridade entremez, como se fôssemos bate-orelhas de fim de mundo em Macondo. Marcos Pitter era mais interessante, pois sabia se firmar em condição de parecer natural, de acordo com a exigência do espetáculo.
Não fala assim de Carlos Alberto, que o vereador Ricardo Ceará fica com raiva, pois só por quer o homem em oportunidade apertou sua mâo na Academia Caxiense Letras, Ceará derramou elogio ao picareta e disse mais: nunca mais o chamo de Carlos Valério e está cumprindo.