29 de abril de 2009

O Ponto da Questão, entrevista com Diego Dourado

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Numa agradabilíssima tarde na cidade de Novo Hamburgo, a Revista Literária O Ponto de Questão foi entrevistar o multifacetado poeta-plástico, Diego Menezes Dourado. Este que, sem cerimônias, e com sempre uma placidez no olhar, logo convidou toda a nossa equipe para uma cervejinha enquanto o papo rolava.

Para o bem ou para o mal, gosto ou contragosto dos mais puristas, Menezes tem se destacado na cena literária da região não somente pela firmeza de suas afirmações, porém como também em suas inusitadas soluções de apresentação da poesia. Companheiro de sambistas, de músicos populares de rapers, de poetas e artistas plásticos, o moço tem feito uma bagunça na sua forma de ver as palavras.

De humor fino e sagaz, formidavelmente vivo, podemos ver um “pequeno grande poeta” surgindo em meio a um papo leve e sem etiquetas. Boa praça, diz-se um amante de Jorge Amado, herança do avô Gentil. Além, claro, de outras várias influências... Contudo, hoje, dedica-se a uma volumosa série de “Poemínimos”. Que primam por uma linguagem mais essencial.

O.P.Q: Mas afinal, você é um artista plástico ou um poeta? O que você faz?

D.M.D: Digamos que eu seja um “pintor de palavras ou um poeta da cor”. (Risos). Eu não estou muito preocupado com isso... Eu só quero escrever ou pintar na hora que “der vontade”.

Assim terminamos esta reportagem com o artista Diego Meneses de Dourado. Que em breve movimentará um projeto literário ainda misterioso, na cidade onde reside. Vamos esperar.
Carla Moura, professora de Literatura, UFBP.

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