O não de Sarney é sim. Reiteradas vezes o senador fora convidado para se assumir candidato a presidente da senadoria, dissimulou sempre. Olhava para o cenário das possibilidades: a primeira, apostava na sumária cassação do Governador Jackson Lago; a segunda, prestava atenção nos movimentos dos agentes federais contra seu filho; e, terceira, comandante-em-chefe da casa maior às vésperas da eleição nacional é poder em demasia.
A velha raposa é da corrente realista, sabe que a atividade da política não é campo para se realizar ideais altruístas, ela é luta por interesses individuais ou de grupo. E sabe bem envaidecer o corvo para logo lhe tirar do bico o queijo.
Agora, vem à boca de cena, diz que sim, que aceita o desafio, e põe o gesto da boca torta no seu partido, o PMDB, que reclama para si o direito, pois maioria na casa. Nada mais cabriola. Assim, Sarney pode fazer o PT rebolar ao som da marchinha “A dança do funiculí”.
A velha raposa é da corrente realista, sabe que a atividade da política não é campo para se realizar ideais altruístas, ela é luta por interesses individuais ou de grupo. E sabe bem envaidecer o corvo para logo lhe tirar do bico o queijo.
Agora, vem à boca de cena, diz que sim, que aceita o desafio, e põe o gesto da boca torta no seu partido, o PMDB, que reclama para si o direito, pois maioria na casa. Nada mais cabriola. Assim, Sarney pode fazer o PT rebolar ao som da marchinha “A dança do funiculí”.