
Todos se saíram bem mal das urnas na disputa para os cargos proporcionais; afora os não-eleitos que, bem votados, causaram supresas, embora não lograssem êxito. O eleitor caxiense fez a opção de horizontalizar sua vontade entre centenas de candidatos e, então, distribuiu por nomes tão desconhecidos um silente protesto contra a atual Câmara, renovou-a em 50%. Pior se saíram os que em busca da reeleição sucumbiram à vontade do povo, como nos casos de Adelmo Soares e Paulo Simão, eles foram da igualha de seus pares em estrutura de campanha, mas, vestidos de bodes expiatórios pagaram com o preço da derrota a vitória emblemática de tantos que almejavam à mudança cívica; agora, mal enjambrados na suplência, rezam vinte pais-nossos todo santo dia a fim de serem escalados para o time principal.
O resultado dessa eleição foi a expressão evidente da denegação; o fogo de monturo que queimou a imagem dos atuais vereadores incendiou o bornal de votos que imaginavam possuir; foram salvos pelas abundantes águas dos redutos campesinos. É aquela história, ou mudam o comportamento político arrivista e convocam em si o espírito público ou, cada qual no seu quadrado, virará cinza com o difícil pendor de ressurgir nas próximas eleições.
O resultado dessa eleição foi a expressão evidente da denegação; o fogo de monturo que queimou a imagem dos atuais vereadores incendiou o bornal de votos que imaginavam possuir; foram salvos pelas abundantes águas dos redutos campesinos. É aquela história, ou mudam o comportamento político arrivista e convocam em si o espírito público ou, cada qual no seu quadrado, virará cinza com o difícil pendor de ressurgir nas próximas eleições.