A despeito do editorial de ontem (sexta, 19) na coluna
Caxias em off, sobre a velha guerra entre os preservacionistas e os que
desfiguram o patrimônio histórico local, publico na terça-feira, 23, aqui no
blog, minha opinião acompanhada de uma solução que talvez irá contemplar os
dois lados. Ou então por mais lenha na fogueira. Aguardem!
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penso ser mais que necessária uma discussão nesses 'moldes", essa guerra para conservar ou desconfigurar ( que alguns insistem em chamar de destruir) o dito patrimônio histórico de Caxias, penso acanhadamente eu, que deve ir para além das frase feitas: " é nossa história", "estão acabando como patrimônio com poluição visual", etc, etc.
Vejo sim a urgencia em se discutir primeiro o que entendemos de historia e memoria, e ainda mais de patrimonio e políticas de conservação, esta crítica do autor acima é uma das poucas coisas que li sobre o assunto de maneira contundente e apontando caminhos, Comunidade Acadêmica, população em geral, Governo, deixem de mesmices e busquem discutir melhor a questao, bem como apontar soluçoes.
Estou farta de ir a tantos congressos em Universidades ( e inclusive Cesc-Uema) que so falam em patrimonio como "um objeto novo de estudo, onde se deve focar a beleza arquitetônica, a riqueza cultural no patrimonio material e imaterial", afinal o que isso acrescenta? ja sabemos disso, intelectuais de outrora se empenharam bem em legitimar isso, hoje porém ha necessidade de se questionar: o que é patrimonio? quem tem o "poder legítimo" de falar sobre, instaurar e tombar?
o que se entende por "nossa memória", nossa "historia"
continuo a acreditar em Nietzsche que de fato: a maior utilidade da história é se prestar a vida.
e paremos de pensar história somente como " passado"......... sem mais para o momento