Maluf oficializa apoio ao PT em encontro com Lula e Haddad
O deputado federal Paulo Maluf realizou encontro nesta segunda-feira (18) para oficializar a adesão do Partido Progressista (PP) à chapa do pré-candidato Fernando Haddad (PT). Tanto o candidato petista quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram do encontro, que começou por volta das 13h e durou cerca de 30 minutos.
O evento foi realizado na
residência de Maluf, no Jardim Europa, região nobre da capital
paulista. Depois do encontro estava prevista a participação de Maluf na
reunião das executivas estadual e municipal do PP, às 14h30, na sede
do partido, na Bela Vista. Lula saiu sem dar entrevista.
Acompanhado por Haddad, Maluf falou com os jornalistas no portão de sua casa, nos Jardins. "Política é como futebol. Quem é palmeirense não gosta do Corinthians, quem é corintiano não gosta do Palmeiras e pode alguém não gostar de mim. Mas ninguém pode dizer que Paulo Maluf como ex-governador e ex-prefeito conhece como ninguém os problemas da cidade de São Paulo", disse o ex-prefeito. "Quem tem as melhores condições de resolver esse problema é um candidato que tenha parceria com o governo federal", complementou.
Maluf afirmou que não existe mais esquerda e direita. "Hoje teve eleição na França. Perdeu Sarkozy e venceu Hollande. Se você vai em Paris e pergunta, você é de esquerda ou de direita, ele diz: 'isso é sinal de trânsito'. A esquerda está na Rússia? Na China que não tem direitos humanos, em Cuba, que deporta seus boxeadores? Ou você é eficaz e produtivo ou o povo te manda democraticamente para casa. Aqui tem democracia, graças a Deus, e vai ter com Fernando Haddad", afirmou.
Haddad afirma que compreende as críticas a Maluf, mas afirma que hoje o PT tem um projeto político no país que está dando certo. "Há 20, 24 anos atrás nós tínhamos um contexto em que as coisas se comportavam de uma determinada maneira. Hoje nós temos um projeto político no país que está dando certo. Temos um projeto político, que em um terceiro mandato, conta com apoio do PP. O PP coordena o Ministério das Cidades", afirmou Haddad.
De acordo com assessores dos partidos, a estimativa é que o PP acrescente mais de 1 minuto e 30 segundos ao programa eleitoral de Haddad. Maluf afirma que a parceria estratégica do PP com o PP se deve à participação de seu partido no Ministério das Cidades, desde 2004. Ele negou que isso inclua participação do PP em um eventual governo Haddad. Maluf disse que estará à disposição para colaborar na campanha. "No palanque eletrônico, se ele me convidar, estarei aqui".
Maluf agradeceu a Lula pela visita a sua casa e disse que a conversa com o ex-presidente foi 'excepcionalmente boa". Para Maluf, Lula como presidente 'veio sob suspeição de muitos, mas ele foi o presidente que ajudou as empresas, ajudou a gerar empregos, ajudou os pobres e se os bancos bancos brasileiros estão em situação melhor do que os bancos europeus e norte-americanos é graças à clarividência do presidente Lula, que pode se inscrever entre os melhores presidentes da República que o Brasil teve."
Erundina, vice
Na sexta-feira (15), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou oficialmente que participara da chapa encabaçada pelo PT e confirmou o nome da ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina como a vice de Fernando Haddad.
Na semana passada, Haddad havia afirmado que o PP "é bem-vindo" na reprodução, em São Paulo, da mesma aliança que dá sustentação no Congresso ao governo Dilma.
*G1
Acompanhado por Haddad, Maluf falou com os jornalistas no portão de sua casa, nos Jardins. "Política é como futebol. Quem é palmeirense não gosta do Corinthians, quem é corintiano não gosta do Palmeiras e pode alguém não gostar de mim. Mas ninguém pode dizer que Paulo Maluf como ex-governador e ex-prefeito conhece como ninguém os problemas da cidade de São Paulo", disse o ex-prefeito. "Quem tem as melhores condições de resolver esse problema é um candidato que tenha parceria com o governo federal", complementou.
Maluf afirmou que não existe mais esquerda e direita. "Hoje teve eleição na França. Perdeu Sarkozy e venceu Hollande. Se você vai em Paris e pergunta, você é de esquerda ou de direita, ele diz: 'isso é sinal de trânsito'. A esquerda está na Rússia? Na China que não tem direitos humanos, em Cuba, que deporta seus boxeadores? Ou você é eficaz e produtivo ou o povo te manda democraticamente para casa. Aqui tem democracia, graças a Deus, e vai ter com Fernando Haddad", afirmou.
Haddad afirma que compreende as críticas a Maluf, mas afirma que hoje o PT tem um projeto político no país que está dando certo. "Há 20, 24 anos atrás nós tínhamos um contexto em que as coisas se comportavam de uma determinada maneira. Hoje nós temos um projeto político no país que está dando certo. Temos um projeto político, que em um terceiro mandato, conta com apoio do PP. O PP coordena o Ministério das Cidades", afirmou Haddad.
De acordo com assessores dos partidos, a estimativa é que o PP acrescente mais de 1 minuto e 30 segundos ao programa eleitoral de Haddad. Maluf afirma que a parceria estratégica do PP com o PP se deve à participação de seu partido no Ministério das Cidades, desde 2004. Ele negou que isso inclua participação do PP em um eventual governo Haddad. Maluf disse que estará à disposição para colaborar na campanha. "No palanque eletrônico, se ele me convidar, estarei aqui".
Maluf agradeceu a Lula pela visita a sua casa e disse que a conversa com o ex-presidente foi 'excepcionalmente boa". Para Maluf, Lula como presidente 'veio sob suspeição de muitos, mas ele foi o presidente que ajudou as empresas, ajudou a gerar empregos, ajudou os pobres e se os bancos bancos brasileiros estão em situação melhor do que os bancos europeus e norte-americanos é graças à clarividência do presidente Lula, que pode se inscrever entre os melhores presidentes da República que o Brasil teve."
Erundina, vice
Na sexta-feira (15), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou oficialmente que participara da chapa encabaçada pelo PT e confirmou o nome da ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina como a vice de Fernando Haddad.
Na semana passada, Haddad havia afirmado que o PP "é bem-vindo" na reprodução, em São Paulo, da mesma aliança que dá sustentação no Congresso ao governo Dilma.