12 de novembro de 2010

A perseguida da viúva

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Chove de especulação em Caxias sobre o novo calendário eleitoral, 2012. Aqui, nada no campo da política é futuro distante, ela, a política, é contínua em nós, onipresente.

Daí que a sucessão de prefeito já reverbera no cotidiano. Nas rodas das esquinas e praças é assunto micrológico.

É adequado observar, quando se trata da refrega municipal, os ânimos ficarem fervorosamente ouriçados, um nervosismo predominante.

Pelo seguinte: quem tá dentro, não quer sair; quem tá fora, quer entrar.

Notadamente, que o espaço é escasso e, portanto, não há o bastante onde caibam todos. Aí começa o jogo dos aflitos.

Então, assiste-se os mesmos vezos de um vale-tudo, que se dá pelo atalho da rivalidade com todas as suas consequências.

Vai ser assim: um encrespo depois do outro, e outros seguidamente. Coisa de Chico desconhecer Francisco e vaca, bezerro.

Tudo em nome da perseguida viúva, que como talo de bambu enverga até o chão, e não quebra.

Por aqui, política e espírito públicos é mercadoria de luxo.

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