Chove de especulação em Caxias sobre o novo calendário eleitoral, 2012. Aqui, nada no campo da política é futuro distante, ela, a política, é contínua em nós, onipresente.
Daí que a sucessão de prefeito já reverbera no cotidiano. Nas rodas das esquinas e praças é assunto micrológico.
É adequado observar, quando se trata da refrega municipal, os ânimos ficarem fervorosamente ouriçados, um nervosismo predominante.
Pelo seguinte: quem tá dentro, não quer sair; quem tá fora, quer entrar.
Notadamente, que o espaço é escasso e, portanto, não há o bastante onde caibam todos. Aí começa o jogo dos aflitos.
Então, assiste-se os mesmos vezos de um vale-tudo, que se dá pelo atalho da rivalidade com todas as suas consequências.
Vai ser assim: um encrespo depois do outro, e outros seguidamente. Coisa de Chico desconhecer Francisco e vaca, bezerro.
Tudo em nome da perseguida viúva, que como talo de bambu enverga até o chão, e não quebra.
Por aqui, política e espírito públicos é mercadoria de luxo.