Desde 1989, com intervalo de 1993 a 1996, a cidade é hegemonicamente administrada por prefeitos médicos: Sebastião Lopes, Ezíquio Barros, Márcia Marinho e na sequência Humberto Coutinho.
Da pra contabilizar 16 anos líquidos de domínio político dessa gente, levando-se em conta a interrupção dos mandatos de Sebastião e Ezíquio por cassação, e ainda os dois anos que faltam para que Humberto complete seus oito anos.
A casta da medicina suscita no popular algo de Deus. Profissionais que zelam pela vida em momentos mais desesperadores tendem, naturalmente, a enraizar-se no inconsciente coletivo. Um passo para a mutação em políticos mortais.
Helton Mesquita quer repetir o mesmo caminho. Acorda e exercita-se cedo para auscultar corações e aferir seu peso em encontro com correligionários. No dia de hoje, proclama-se pré – candidato.
A presença do vereador postulante no jogo sucessório, se levado a cabo e ao fim, pode quebrar o caráter plesbicitário entre os Marinho e Coutinho, que dominam por uma eternidade a cena política local. Tudo vai depender do próprio Helton se fazer deveras competitivo.
Humberto já tem seu candidato, que por enquanto é inconfessável o nome. Pode vir de Júnior Martins, Ironaldo Alencar, Fátima Ligouri ou mesmo, mais provavelmente, com uma solução mais caseira, dependendo do tamanho da sua popularidade à época.
Paulo Marinho já inventou sua solução, o filho. Provou que com ele e sozinho mantém reserva de 30% dos votos caxienses. A dificuldade do ex-prefeito é ampliar a base de apoio, pois é um sem grupo inveterado. É um pé de mandacaru, não faz sombra a ninguém.
Na raia miúda de votos, sempre com 6% de votos cravados em todas as eleições passadas, vem o PT, que sempre concorreu majoritariamente, sem nenhuma estrutura e sem medo de ser feliz. Agora, pinta com o nome de Ney Jefferson, que pode surpreender no quesito de uma campanha profissional.
Portanto, “novidade” até aqui é o nome do médico Helton Mesquita, que tanto pode desequilibrar o jogo, como pode vir a ser cagaita: fruta que apodrece antes de amadurecer. Melhor, então, é observar, ponderar e ficar de olho nessa gente de bisturis nas mãos.
Tem gente de todos os naipes e cores querendo ser o bam, bam, bam da história, gente que nem tem história e sim estória. Tem até uns outros que querem até na marra que seja aceito, mas o cabra é dificil emplacar, primeiro para poder ter moral para falar ao povo deveria primeiro devolver a Associação Comercial para quem de direito - os empresários locais. Conclamar a todos os empresários para democraticamente elegerem uma nova diretoria - seria um gesto de grandeza! Será que o cidadão seria capaz de tamanha proeza!!! Duvido, dó, dó!!!!
Companheiro Renato Meneses, venho parabenizar-lhe pelo belíssimo blog. Muito bom mesmo. Já sou um dos seus seguidores.
Aproveito o ensejo para convidar-lhe a visitar o meu blog: http://hugo-freitas.blogspot.com/
Só assim, através das ferramentas comunicacionais da rede, poderemos combater o monopólio midiático em nosso Estado.
Aguardo sua visita.
Abraços fraternos.