21 de novembro de 2010

De porquinhos e boto tucuxi

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Os três porquinhos na política brasileira sempre existiram, desde épocas primevas. É herança portuguesa que ancorou no Brasil com D. João VI: Conde de Linhares, Conde da Barca e Vilanova Portugal formaram a trinca de poderosos homens que ajudaram a salvar a biografia do Rei, em diferentes momentos de sua vida.


Em toda a história, sempre houve uma corte em torno do poder. E o poder é um jogo interminável de sedução e dissimulação, que exige vigilância constante e estratégias sutis para nele permanecer. Só sobrevive nesse jogo quem envolve inteligência, sagacidade e principalmente tesão.


Quando Dilma nomeou seus três porquinhos, ali se condensou três mil anos de crônica sobre o poder. É que o tempo na política é lento, desacelerado mesmo de mudanças no modo de praticá-la.


E, pois, quando Dilma abrir as portas do palácio, ao seu lado fiéis porquinhos, que com seus trépanos de coroa vão operar milagres nos cérebros dos neandertais do pemedebê. Com tanta aproximação, com porções de confidências exageradas, corre-se o perigo de um desses porquinhos, de tesão aguçada pelo poder, querer se transformar em boto tucuxi.

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