O livro nos explica muito o porquê desse nariz empinado e de afrancesados gestos culturais.
Analisa a euforia fabrilista, que gerou todo um imaginário progressista, bem como os padrões de comportamentos marcados pelo requinte europeu.
Uma sociedade entre a tradição e a modernidade, o apogeu e o pirigeu, no século XIX.
Um vale no mundo, então globalizado – feito da boria do algodão, da maquinaria inglesa, da fricção social e da intelectualidade pujante.
Uma configuração interiorana regendo a própria prosperidade, definindo a sua identidade.
As explanações de como os caxienses se vieram fazendo a si mesmos para serem o que hoje somos.
Daí, que nos explica muito o livro da professora Jordania Maria Pessoa, que será lançado na próxima sexta-feira (19), na Academia Caxiense de Letras, às 19h.