7 de junho de 2009

Excomunhão Política

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Por um triz não foi julgado, no Tribunal Regional Eleitoral, o recurso que trata da cassação do prefeito Humberto Coutinho por abuso de poder econômico e político. O julgamento estava marcado para o dia 19/05/09, quando o advogado do prefeito, James Lobo, requereu retirada de pauta. O relator desse caso é o juiz Luiz Gonzaga Almeida Filho, que já intimou a outra parte interessada, a coligação “A Melhor para Caxias”, para se manifestar sobre o adiamento.

Humberto que ponha a barba de molho, porque não se trata apenas de detalhe tecnicista jurídico, mas, também, de excomunhão política. O pecado originado na base e sentenciado por juiz de primeira instância toma, agora, ares de inferno, quando do Palácio dos Leões emana revanchismo contra os principais protagonistas da “Frente de Libertação”.

Daqui pra frente esse tipo de notícia amiuda-se, encurta o fôlego. E, naturalmente, que uma das saídas é postergar ao máximo até 2010 chegar, quando da prova dos nove de quem tem pano pra manga e tutano para ganhar a eleição no voto. Outra saída, comitante àquela, é rejuntar e ampliar-se em bases sólidas, que lhe dê governabilidade, que lhe provoque ação administrativa, para, assim, popularizar seus feitos às margens positivas de avaliação. Afora isso, é rezar três ave-marias, acreditar em despacho de encruzilhada e dormir de touca.

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