Acabam de estacionar na Vara da Fazenda Pública, no Fórum de Caxias, dezenove mil ações de execuções fiscais. Os apetrechos de cobrança correspondem às dívidas com o IPTU não liquidadas pelos tantos munícipes caxienses, desde o ano de 2004.
É obrigação da prefeitura cobrar, é dever do cidadão pagar, porém, a essa altura do campeonato o custo-benefício político ficará negativo; não há medida mais antipática e, quando mais principalmente, desencadeada em massa. Mesmo porque os atuais cobradores, em passado recente, saíram às ruas incitando à desobediência da turba toda a fazer fogueirinha com os carnês do tributo devido.
Estão bolindo com enxame de abelha italiana em pior momento, quando a cidade se encontra esbagaçada por conta das chuvas e da péssima manutenção da urbe. Ninguém em sã consciência dormirá satisfeito o sono dos anjos, ainda mais quando o sujeito souber que sua esfera patrimonial poderá ser invadida se não quitar a dívida. Melhor seria perdoar, zerar o jogo, pois, quando o juiz apitar o pontapé inicial, só Deus poderá desfazer, aí já será tarde demais.
É obrigação da prefeitura cobrar, é dever do cidadão pagar, porém, a essa altura do campeonato o custo-benefício político ficará negativo; não há medida mais antipática e, quando mais principalmente, desencadeada em massa. Mesmo porque os atuais cobradores, em passado recente, saíram às ruas incitando à desobediência da turba toda a fazer fogueirinha com os carnês do tributo devido.
Estão bolindo com enxame de abelha italiana em pior momento, quando a cidade se encontra esbagaçada por conta das chuvas e da péssima manutenção da urbe. Ninguém em sã consciência dormirá satisfeito o sono dos anjos, ainda mais quando o sujeito souber que sua esfera patrimonial poderá ser invadida se não quitar a dívida. Melhor seria perdoar, zerar o jogo, pois, quando o juiz apitar o pontapé inicial, só Deus poderá desfazer, aí já será tarde demais.