
Passo os olhos no livro Histórias Que os Jornais Não Contaram, do memorialista Eliézer Moreira Filho. São relatos de fatos reais da política contemporânea maranhense, de um personagem de olhar por ângulo privilegiado, porque partícipe ativo do estuário de acontecimentos; foi titular, em diversos governos, de dez Secretarias de Estado e de dois mandatos legislativos no Maranhão.
O livro expõe, por exemplo, com elegância e franqueza desconcertantes, passagens da família Sarney pelos meandros do poder estadual até então subjacentes. O autor publiciza dentre outras coisas que: Roseana freqüentava pouco o palácio Henrique de La Roque, a não ser nas ocasiões de solenidades... Não tinha gosto para o varejo administrativo. Ou quando narra sobre a personalidade chata e centralizadora do marido da então Governadora: ... Jorge não possuía empatia adequada para o trato com a classe política. Mas era autoridade máxima. Sua influência era decisiva e definitiva.
Noutra passagem do livro o autor observa que a malograda campanha no primeiro turno, quando da primeira candidatura de Roseana à Governadora, se deveu, em parte, ao irmão Fernando e ao seu grupo de amigos que despertavam na população da Capital uma grande aversão, por conta de suas práticas: Aquele grupo, era convicção geral, não acrescentava nada política ou economicamente ao Estado, antes, desviava para si as vantagens, deixando para os maranhenses os resíduos. O povo identificava, dentre outros, o feudo econômico que propiciava vantagens imensuráveis: a Cemar.
Por fim, conta que o grupo Sarney, hoje desfalcado de quadros políticos relevantes, só encontra exceção no Senador Lobão, para disputar à vindoura eleição de 2010, como candidato ao governo do Estado. Porém, esta opção traz uma ameaça velada para os negócios da família: Edinho Lobão – uma vez que têm iguais objetivos de Fernando Sarney, que são os de abarcar decididamente os meios de comunicação do Estado. Edinho, ao fim de quatro anos de mandato de governador do pai, construiu um pequeno império de comunicações... Assim, Eliézer Moreira vai dissecando com memória de chalaça o sinuoso dos fatos, porque íntimo vivenciou e participou, porquanto, um testemunho inquestionável.
O livro expõe, por exemplo, com elegância e franqueza desconcertantes, passagens da família Sarney pelos meandros do poder estadual até então subjacentes. O autor publiciza dentre outras coisas que: Roseana freqüentava pouco o palácio Henrique de La Roque, a não ser nas ocasiões de solenidades... Não tinha gosto para o varejo administrativo. Ou quando narra sobre a personalidade chata e centralizadora do marido da então Governadora: ... Jorge não possuía empatia adequada para o trato com a classe política. Mas era autoridade máxima. Sua influência era decisiva e definitiva.
Noutra passagem do livro o autor observa que a malograda campanha no primeiro turno, quando da primeira candidatura de Roseana à Governadora, se deveu, em parte, ao irmão Fernando e ao seu grupo de amigos que despertavam na população da Capital uma grande aversão, por conta de suas práticas: Aquele grupo, era convicção geral, não acrescentava nada política ou economicamente ao Estado, antes, desviava para si as vantagens, deixando para os maranhenses os resíduos. O povo identificava, dentre outros, o feudo econômico que propiciava vantagens imensuráveis: a Cemar.
Por fim, conta que o grupo Sarney, hoje desfalcado de quadros políticos relevantes, só encontra exceção no Senador Lobão, para disputar à vindoura eleição de 2010, como candidato ao governo do Estado. Porém, esta opção traz uma ameaça velada para os negócios da família: Edinho Lobão – uma vez que têm iguais objetivos de Fernando Sarney, que são os de abarcar decididamente os meios de comunicação do Estado. Edinho, ao fim de quatro anos de mandato de governador do pai, construiu um pequeno império de comunicações... Assim, Eliézer Moreira vai dissecando com memória de chalaça o sinuoso dos fatos, porque íntimo vivenciou e participou, porquanto, um testemunho inquestionável.
necessario verificar:)