(Luís Fernando Silva (Foto Divulgação)
Publicado por Ricardo Marques
As eleições estaduais previstas para outubro
de 2014, quando estará em jogo a sucessão da governadora Roseana Sarney
(PMDB) à frente do Estado do Maranhão, começa a ganhar os primeiros contornos. É óbvio que a distância exige cautela em qualquer análise - e em se tratando de matéria político-eleitoral ainda mais -, afinal, nesses próximos dois anos muita água ainda vai rolar.
No entanto, não se pode deixar de reconhecer que os primeiros passos rumo à consolidação do futuro cenário foram dados, tão logo ficou definido o resultado das eleições municipais 2012, findadas no último domingo (28).
O resultado urnístico foi extremamente adverso para o grupo Sarney. Com um governo mal avaliado pela população, o que denota carência de apelo popular, Roseana foi derrotada em todos os municípios de grande e médio porte do Maranhão – salvo Codó, onde o atual prefeito e aliado Zito Rolim foi reeleito, o que evitou um vexame unânime.
Nesta quarta-feira (31), os Sarney anunciaram a escolha do nome de Luís Fernando Silva, ex-prefeito de São José de Ribamar e atual chefe da Casa Civil do governo Roseana, como o candidato do grupo em 2014.
Alguns enxergam nesse anúncio uma jogada de marketing para tirar o foco e reduzir o impacto sobre o novo pedido de empréstimo apresentado pelo Governo do Estado na Assembleia Legislativa, no montante de R$ 3,8 bilhões.
É, pode até ser que de fato o Palácio dos Leões tenha jogado. A cifra pretendida chamaria atenção de qualquer povo – mais ainda de um estado miserável como o nosso, com um governo que se mostra apático e sem planejamento. Fora que o montante da dívida contraída pelo Estado, apenas na atual gestão roseanista, já passa dos R$ 5 bilhões.
Entretanto, não se deve descartar Luís Fernando. Trata-se de um nome, digamos light, de perfil técnico e conciliador. Ademais, sabe-se que o estado de saúde do ministro Edison Lobão seria uma incógnita. Lobão tem mais visibilidade - e densidade também! – que LF. O problema seriam os rumos sobre o seu verdadeiro estado de saúde, principalmente na capital, São Luís.
Na outra ponta, a da oposição, não há o que discutir. O nome de Flávio Dino (PCdoB) aparece cada vez mais consolidado, e a cada dia desperta mais apelo popular. O comunista tem se mexido bem e costurado alianças substanciais em todos os quadrantes do estado. O resultado saído das urnas nas últimas eleições municipais favorecem plenamente os anseios dinistas.
No entanto, não se pode deixar de reconhecer que os primeiros passos rumo à consolidação do futuro cenário foram dados, tão logo ficou definido o resultado das eleições municipais 2012, findadas no último domingo (28).
O resultado urnístico foi extremamente adverso para o grupo Sarney. Com um governo mal avaliado pela população, o que denota carência de apelo popular, Roseana foi derrotada em todos os municípios de grande e médio porte do Maranhão – salvo Codó, onde o atual prefeito e aliado Zito Rolim foi reeleito, o que evitou um vexame unânime.
Nesta quarta-feira (31), os Sarney anunciaram a escolha do nome de Luís Fernando Silva, ex-prefeito de São José de Ribamar e atual chefe da Casa Civil do governo Roseana, como o candidato do grupo em 2014.
Alguns enxergam nesse anúncio uma jogada de marketing para tirar o foco e reduzir o impacto sobre o novo pedido de empréstimo apresentado pelo Governo do Estado na Assembleia Legislativa, no montante de R$ 3,8 bilhões.
É, pode até ser que de fato o Palácio dos Leões tenha jogado. A cifra pretendida chamaria atenção de qualquer povo – mais ainda de um estado miserável como o nosso, com um governo que se mostra apático e sem planejamento. Fora que o montante da dívida contraída pelo Estado, apenas na atual gestão roseanista, já passa dos R$ 5 bilhões.
Entretanto, não se deve descartar Luís Fernando. Trata-se de um nome, digamos light, de perfil técnico e conciliador. Ademais, sabe-se que o estado de saúde do ministro Edison Lobão seria uma incógnita. Lobão tem mais visibilidade - e densidade também! – que LF. O problema seriam os rumos sobre o seu verdadeiro estado de saúde, principalmente na capital, São Luís.
Na outra ponta, a da oposição, não há o que discutir. O nome de Flávio Dino (PCdoB) aparece cada vez mais consolidado, e a cada dia desperta mais apelo popular. O comunista tem se mexido bem e costurado alianças substanciais em todos os quadrantes do estado. O resultado saído das urnas nas últimas eleições municipais favorecem plenamente os anseios dinistas.
Tarados pelo Poder
Gestada da matriz política cinquentona, a imatura governança de Roseana Sarney completará – daqui a quatro meses – 12 anos. Com essa idade já deveriam ter ocorridas transformações significantes que promovessem o desenvolvimento no seio do nosso estado.
Derramando “Sangue, suor e lágrimas” o povo maranhense clama por iniciativas inovadoras que possibilitem dias melhores para as pessoas que vivem e moram na nossa impotente unidade federativa. Nesse leito de insatisfações, Flávio Dino é fortemente apontado como o SEXO DA MUDANÇA.
Sentido esse GRANDE MOMENTO político do presidente da EMBRATUR, o PMDB tenta um namoro com a oposição, na esperança de manter a maldita herança política a partir de 2015. Sem compras de alianças, o Ministro do Turismo – Gastão Vieira (viajando na maionese) pôs-se a criticar o atual governo estadual e a elogiar Flávio Dino. Viera, COM CERTEZA (!), lança-se como viés que ligará essas duas partes no andamento do processo eleitoral no ano vindouro -, se necessário for. CAALMA… Ministrô !! Ainda é muito cedo para pular dentro do nosso barco-, APESAR DOS EMPURRÕES !
De uma coisa eu tenho certeza, a eleição para o governo do Estado do Maranhão em 2014 VAI SER DUREZA PARA OS DOIS LADOS.
Marco Antonio Carvalho Diniz