22 de junho de 2012

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Pergunta impertinente que não quer calar

Ontem, em convescote com a base aliada na casa Assunção Eventos, Humberto Coutinho foi provocado a anunciar o parceiro de chapa do sobrinho Leo Coutinho. Gaguejou, gaguejou e acabou oficializando o nome do seu Zé Martins como vice-prefeito. Nenhuma surpresa até então, essa combinação política entre Júnior Martins e o prefeito já havia tomado o meio-fio da cidade.

Ninguém entendeu mesmo foi a explicação dada pelo prefeito sobre a pacata desistência do também pretendente a vice, Ironaldo Alencar. Ironaldo, como é sabido, disputava com seu Zé Martins a indicação de vice-prefeito; mas, segundo declarações do próprio prefeito, o vereador declinou da concorrência, abriu mão pacificamente, pediu penico e foi se acomodar em Pio IX, terra do seu genitor Apôlonio Alencar.

O vereador Fábio Gentil, presente ao evento, espantado perguntou ao prefeito se ele tinha combinado essa versão com Ironaldo Alencar, Humberto respondeu que não. Imaginem daí então o tamanho do rebu que isso vai causar, naturalmente que a forma como o presidente da Câmara Municipal foi descartado deve gerar um descontentamento sem precedentes nos correligionários de Ironaldo.

Lá para tantas horas, quando a emoção já tomava conta do ambiente, com os discursos apológicos inflamados, coquetel no balde e abraços esfuziantes, eis que um gaiato lançou uma pergunta que todos desejavam fazer naquele momento: - E o candidato a vice, não fala? Seu Zé Martins cofiou o bigode e escorregou à sorrelfa. A coisa aos poucos foi esfriando até esvaziar o ambiente.

O dia seguinte e a pergunta continua no ar: - E o vice, não fala?



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